Desde o meu tempo de rapaz - incluído o do serviço militar - que tenho gravado no meu subconsciente e, porque não?!...no meu coração, o quanto vale uma criança. Mas, atenção! Ao referir-me ao seu valor, apenas quero referir-me: à sua inocência, à sua fragilidade, à sua doçura, ao seu sorriso, ao seu amor, à sua personalidade e, de certo modo, à sua inteligência. Também desde esse mesmo tempo, o da minha juventude, aquilo que mais ÓDIO me faz sentir - para não dizer PENA, que a meu ver, é um sentimento muito mais acutilante, por haver ”adultos”… que nem crianças sabem ser -. Este pequeno desabafo, apenas serve para desviar o meu pensamento, dos energúmenos - para não lhes chamar “assassinos” - que fazem das crianças os bodes expiatórios das suas frustrações.
Não foi para “desentupir” a minha alma, que resolvi escrever esta pequena reportagem sobre… as minhas crianças. Digo minhas porque, pelo que se vê ou lê em todo o lado: os maus tratos (físicos e psicológicos), a fome, a pedofilia, o servir como “cobaias”, o serem usadas para roubar, o serem obrigadas a mendigar e tudo o mais que lhes é infligido, considero-me - tal como algumas outras pessoas - o “dono” de todas elas, enquanto suas protectoras.