“AS TRICANAS POVEIRAS” NA TELEVISÃO Por mãos amigas, chegou ao meu poder uma gravação em DVD – para que eu o pudesse apreciar – de mais uma presença do nosso GRUPO na RTP1 (Praça da Alegria), no passado dia 15 de Outubro de2012. A sua deslocação até aos seus estúdios (Monte da Virgem, Vila Nova de Gaia), teve como principal motivo a divulgação da peça Teatral “Opereta” MARIA, que irá ser levada a palco (Auditório Municipal) nos próximos dias 19 e 20 dessa mesma semana. Pelo que me foi dado visionar, conclui com bastante satisfação, que a “imagem” da Póvoa mais uma vez foi dignificada, não só no aspecto Cultural como no Gastronómico também. De facto, o esplendor manifestado pelas nossas TRICANAS, através da sua juventude, simpatia, garbo e, naturalmente, pelos trajes – lindíssimos – por elas envergados nas danças que exibiram, não pode deixar ninguém indiferente a quem realmente gosta e entende a Cultura Popular. No nosso País, há quem troque “alhos com bugalhos”. Para uns, a Cultura Popular não existe! Esta, dizem eles, é só para “parolos”. Pessoalmente, tenho pena dalguns desses pseudo – intelectuais, que interpretam essa Cultura há sua maneira. Os outros, os tais “parolos”… como eu, entende-a hão à maneira deles: algo que brota das suas almas sem quaisquer sofismas e sem “ares de intelectual”. No que concerne à Gastronomia, a Irene Costa (elemento do Grupo) surgiu no ecrã com uma gamela à cabeça apregoando “a bela pescada da Póvoa” e fazer a sua entrega (3 belas pescadas) ao Chefe Hélio Loureiro (o cozinheiro de serviço no programa televisivo) para as cozinhar à sua maneira, sem se esquecer de explicar como se deve certificar sobre a frescura do peixe e, a pedido dele, a forma de se cozinhar o ex-líbris da Gastronomia da nossa Terra: a “Pescada à Poveira”. Para dar mais ênfase à sua prestação, a sua mãe Susana Costa (figura carismática pelo seu prestígio e emblema da nossa Póvoa) a mais representativa das nossas peixeiras. Como amante e praticante da Dignidade e da Honestidade, devo dizer que a sua aparição no programa, muito me sensibilizou. Deixei – propositadamente – para remate deste texto, o principal motivo da ida de uma representação de um dos Grupos de Cultura, por quem sou apaixonado (o outro é, “ A FILANTRÓPICA”) à RTP1: a apresentação da opereta MARIA. Efectivamente, uma pequena amostra (teatral) foi apresentada, daquilo que o DR. JOSÉ SÁ imaginou e escreveu. Para isso, MARIA (Ciliana Oliveira Pinheira) contracenou com JOSÉ (André Vicente Pereira) numa pequena demonstração – principalmente de CANTO – do que virão a ser as cenas românticas entre os dois. Uma outra pequena amostra surgiu, tendo como protagonistas o JOAQUIM – Soldado (Mário Augusto Ferreira) e a GUIDA (Maria José Carvalho) numa cena hilariante, que contagiou quem a ela assistiu.Jorge Gabriel e Sónia Araújo, ambos apresentadores do programa televisivo, solicitaram a presença do Presidente da Instituição ANTÓNIO PEREIRA e do Director Artístico da peça DULCÍDIO MARQUES. Ambos falaram sobre o evento MARIA e um pouco sobre o trabalho desenvolvido pelo GRUPO RECREATIVO E ETNOGRÀFICO “AS TRICANAS POVEIRAS” que, mais uma vez, não deixou ficar os seus créditos por “mãos alheias”: Dignificou a nossa laboriosa Terra. J.S.
