Mais uma Revista Poveira foi levada à cena, no Auditório Municipal, com a “chancela” daquele que, através dos seus espectáculos e nos últimos tempos, nos tem habituado a esquecer as tristezas da vida…
António Pereira.
A cena, intitulada… “É Só Brilhantina P’ró Cabelo” é, como o seu próprio nome indica, “vivida” numa barbearia a maior parte do espectáculo – “porque na Barbearia Costa, ninguém sai a cheirar à bosta.” Outras rábulas foram incluídas no espectáculo, que foi dividido em 2 Actos. O primeiro, englobou os seguintes quadros: O Barbeiro “Costa”; Na Sacristia do Senhor Abade; Ai, a Concorrência…; Receitas no Consultório… e Cu, Cu…Cozido à Portuguesa. No segundo, foi realçado novamente O Barbeiro “Costa”; O Rock, Do Meu Tempo!; A Pica Beatas; Peixeira Atrevida!; O Sonâmbulo… e Nasceu mais um Poveirinho.
Os fados e as canções não foram esquecidos, nas vozes de André Pereira, Antonieta Pereira e José Silva, acompanhados musicalmente pela nossa orquestra, composta por: Gilberto Sousa, João Neves, Armando Neves, Manuel Aleixo, Joaquim Braga e António Vilaça. Como não poderia deixar de ser, num espectáculo deste género, é “obrigatório” incluir-se as Danças e Cantares. Essa “obrigação”, foi protagonizada pelo G.R.E.”As Tricanas Poveiras”.
As três dezenas de actores e actrizes (alguns deles “encarnando” mais que uma personagem) protagonizaram de facto, situações outrora vividas, com a mestria que há muito tempo já nos habituaram. A prova desta afirmação, está no facto de, numa sala completamente lotada (alguns espectadores, não têm conseguido lugares para se sentarem), a ovação ter sido bastante prolongada e ouvir-se o pedido de uma nova representação desta peça, o que certamente, irá acontecer muito em breve.
Armindo Pereira, Alfredo Oliveira e António Amorim, foram os Contra-Regra desta magnífica representação teatral que, em apoteose final, todos os intervenientes se despediram com alegria, através de algumas bonitas marchas da nossa Terra.
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